Quatro dos seis reatores da usina atômica têm problemas. Para o presidente da comissão reguladora americana, Gregory Jaczko, “a dose de radiação é tão alta que pode matar em pouco tempo”, o que dificulta o trabalho de contenção do acidente.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que os reatores 1, 2 e 3 apresentam danos. Mas seu diretor-geral Yukio Amano, que é japonês, negou que a situação esteja fora de controle, como afirmou ontem o comissário europeu de Energia, Günther Öttinger.
El País observa que o maior risco no momento parece vir do reator nº 4.
Com o calor e o desligamento dos sistemas de arrefecimento da usina atômica, a água da piscina de resfriamento das barras com combustível usado, que fica no reator nº 4, pode ter secado, o que aumenta o risco de contaminação.
As autoridades japonesas pretendem injetar água na piscina e no reator nº 3, onde o núcleo do reator se fundiu parcialmente e o nível d’água também baixou.
Enquanto a Organização Mundial da Saúde declara não haver indícios de que a radiação emanada de Fukushima ameace outros países, os EUA orientaram todos os cidadãos americanos a manter uma distância de pelo menos 80km da central nuclear.
O número de técnicos que trabalham na usina para tentar evitar um acidente nuclear ainda pior subiu hoje para 180.
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