BUENOS AIRES - A edição deste domingo do Clarín, o jornal mais vendido na Argentina, não circulou antes do meio-dia. Durantes 12 horas, sindicalistas ligados ao secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Hugo Moyano, bloquearam a saída das oficinas do Clarín, impedindo a saída dos caminhões de distribuição do jornal.
É mais uma batalha na guerra entre a grande imprensa argentina e o governo Cristina Kirchner, que acusa os meios de comunicação privados de serem a verdadeira oposição no país.
Moyano está sendo investigado pela Suíça por lavagem de dinheiro de propinas que teria recebido da empresa de recolhimento e reprocessamento de lixo Covelia. O líder sindical é suspeito de ter intermediado contratos da Covelia com prefeitos kirchneristas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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