Os mercados financeiros reagiram com exagero ao acidente na usina nuclear de Fukushima, atingida pelo terremoto e o maremoto que arrasaram o Nordeste do Japão há cinco dias.
Depois da cair mais de 15% em dois dias, a Bolsa de Tóquio registrou hoje alta de 5,7%, levantando as bolsas da Ásia. A Europa caiu e os Estados Unidos estão em baixa.
As consequências do acidente nuclear ainda são imprevisíveis, e o prejuízo total já é estimado em US$ 200 bilhões. Mas, como observaram ontem o jornal The Wall St. Journal e hoje o economista Paul Krugman, em sua coluna no jornal The New York Times, o esforço de reconstrução vai ajudar na recuperação da terceira maior economia do mundo.
Em curto prazo, as cadeias produtivas serão duramente afetadas. Mas o país arrasado na Segunda Guerra Mundial, inclusive por duas bombas atômicas, soube se reconstruir e se tornar uma das maiores potências mundiais.
O Japão dará a volta por cima. Neste processo, vai contribuir para a recuperação mundial. Afinal, como lembrou Krugman, a Segunda Guerra Mundial acabou com a Grande Depressão (1929-39).
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário