BUENOS AIRES - Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido bombardearam Trípoli, a capital da Líbia, pela quarta noite seguida, enquanto decidem quem vai assumir o controle da operação militar quando os EUA transferiram o comando. As forças leais ao ditador Muamar Kadafi resistem.
Há combates em Missurata, a terceira maior cidade líbia. O governo afirma tê-la retomada há três dias, mas os rebeldes negam. Os kadafistas atacaram Zintan e Ajdábia.
Um caça-bombardeiro americano F-15 caiu por problemas mecânicos, mas os dois tripulantes ejetaram os assentos e foram resgatados por um helicóptero dos EUA.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou que Kadafi já está se preparando para fugir para o exílio, mas o ditador nega, prometendo lutar até o fim.
O custo de fechar o espaço aéreo líbio é estimado em US$ 100 milhões só para os EUA. Ontem, a França concordou que o comando da operação deve passar para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), uma exigência de vários países da aliança atlântica para entrar na guerra contra o coronel Kadafi.
Para que não seja uma guerra apenas das potências ocidentais contra um país árabe, seis caças Mirage dos Emirados Árabes Unidos chegaram hoje à ilha de Creta, na Grécia, onde devem se juntar ao combate a Kadafi.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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