As remessas são feitas em pequenas caixas com fuzis de assalto e munição. É o primeiro caso confirmado de ajuda externa para os rebeldes.
Eles chegaram a tomar as principais cidades do Leste da Líbia e algumas perto da capital, Trípoli, mas não tinham meios militares de enfrentar as Forças Armadas da Líbia, os mercenários e as milícias de Kadafi.
Com a Resolução 1.973, aprovada hoje pelo Conselho de Segurança da ONU autorizando o uso da força, a França e o Reino Unido devem entrar em ação com suas forças aéreas ainda nesta noite para proteger Bengázi, a segunda maior cidade líbia e capital dos rebeldes, alvo final da contraofensiva até agora bem-sucedida do ditador.
Aparentemente, os EUA devem assumir uma posição secundária, de apoio, e não atacar diretamente o território de mais um país árabe.
A decisão da Liga Árabe de pedir à ONU que criasse uma zona de exclusão aérea na Líbia foi fundamental para que o uso da força tenha sido autorizado, sem vetos da China e da Rússia.
A sociedade internacional não poderia se omitir, como fez na Guerra Civil Espanhola (1936-39) e na Guerra da Bósnia-Herzegovina (1992-95).
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