É a segunda visita da presidente Dilma ao exterior, depois de ir à Argentina. Isso costuma ser visto como uma indicação das prioridades de política externa de um governo.
A presidente vai se encontrar com o presidente conservador Aníbal Cavaco Silva, recentemente reeleito, e com o primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, que foi reeleito no sábado como líder do Partido Socialista e acusou o Partido Social-Democrata, de centro-direita, de entregar o país ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Dilma viaja em companhia do ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva, que vai receber três homenagens em Portugal, da histórica Universidade de Coimbra, da Confraria do Vinho do Porto e do Centro Norte-Sul do Conselho da Europa, uma instituição acadêmica que premia defensores dos direitos humanos e da cooperação internacional.
Na coluna Lex, o Financial Times, principal jornal econômico-financeiro da Europa, sugeriu que uma anexação pelo Brasil, que cresceu 4% em média nos últimos dez anos e está acelerando o crescimento, seria mais benéfica à economia portuguesa do que ficar atrelada à União Europeia, onde as taxas de expansão devem ser medíocres nos próximos anos.
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