BUENOS AIRES - Sob pressão por causa de uma investigação sobre lavagem de dinheiro na Suíça, o secretário-geral da CGT e vice-presidente do Partido Justicialista (peronista), Hugo Moyano, pressiona a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, para que a central sindical indique o candidato a vice-presidente na chapa do governo.
A presidente desconversou, dizendo que ela própria ainda não decidiu se será candidata em outubro: "Não sei o que estás me pedindo, se nem sequer sou candidata. Ainda não resolvi."
Para pressionar a Justiça da Argentina a não repassar as informações pedidas, Moyano, líder dos caminhoneiros, tentou convocar uma greve, o que provocou um mal-estar na Casa Rosada. Ele teria chamado para uma reunião secreta com a presidente anteontem.
Moyano ofereceu a Cristina a oportunidade para lançar sua candidatura à reeleição em 29 de abril, num grande ato público da CGT para marcar o Dia do Trabalho.
Assessores da Casa Rosada disseram ao jornal La Nación que Cristina jamais faria isso ao lado da CGT, que tende a apoiar sua candidatura de qualquer jeito. Ela prefere um público mais amplo, incluindo diversos setores do peronismo e outras organizações sociais.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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