Em seu primeiro discurso em meio a uma revolta em que pelo menos 60 pessoas foram mortas, o presidente da Síria, Bachar Assad, denunciou, como todo ditador, uma “conspiração” internacional para desacreditar e destruir o país, reportou o jornal The New York Times.
Ao falar no parlamento sírio, Assad não fez quaisquer concessões nem anunciou a prometida revogação do estado de emergência em vigor desde 1963. Ele acusou os manifestantes de fazer o "jogo de Israel", disse o jornal liberal israelense Haaretz.
“A maior prioridade”, afirmou, “é a estabilidade da Síria”, o que deve ser entendido como estabilidade do regime ditatorial de sua família, que tiraniza o país desde 1963.
Vários oposicionistas entrevistados por televisões internacionais acusaram a ditadura de práticas medievais como atacar multidões desarmadas, impor uma rigorosa censura e impedir qualquer participação popular nas ações de governo.
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