Em pronunciamento na Casa Branca, o presidente Barack Obama exigiu um cessar-fogo imediato, impôs várias condições não negociáveis e advertiu que, se não forem cumpridas, o regime líbio será alvo de uma ação militar dos EUA e seus aliados árabes e europeus.
“O coronel Kadafi tem uma escolha”, alertou Obama. “Um cessar-fogo deve começar. Isso significa que todos os ataques contra civis devem parar.”
Horas depois que o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou por dez a zero o uso da força para proteger civis na Líbia, a ditadura declarou um cessar-fogo, mas manteve os ataques contra as cidades de Ajdábia e Missurata.
“Vou deixar claro: essas condições são inegociáveis”, acrescentou o presidente americano. “Se o coronel Kadafi não cumprir a resolução, a comunidade internacional vai aplicá-la num ação militar”.
Obama exigiu o fim dos bombardeios contra Bengázi, o recuo das forças do coronel de Ajdábia, Brega e Missurata, e o restabelecimento do fornecimento de água, gás e eletricidade nestas cidades. Ele falou depois que os EUA, a França e o Reino Unido disseram que um cessar-fogo não é suficiente.
Em Londres, o primeiro-ministro David Cameron, que defendeu o fechamento do espaço aéreo líbio desde o início da guerra civil, anunciou ao Parlamento Britânico que aviões Tornado e Typhoon, e aviões-tanques para reabastecimento no ar, serão logo deslocados para bases de onde possam atacar a Líbia.
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