BUENOS AIRES - Mais de cem mil argentinos se concentram neste momento na Praça de Maio e seus arredores, no centro da capital, para participar de uma grande manifestação para marcar o violento golpe de Estado de 24 de março de 1976, início de uma ditadura de sete anos que foi o capítulo mais trágico da história recente do país.
Em várias cidades do país, há manifestações e showmícios, homenagens aos 30 mil mortos e desaparecidos. Várias pessoas desfilavam com fotos com os rostos de desaparecidos durante o chamado "processo de reorganização nacional".
Também há debates sobre a decadência da economia argentina, que já foi a mais pujante da América Latina, sob o efeito das políticas liberais do então ministro da Economia, José Alfredo Martínez de Hoz, a face civil mais odiada da ditadura, assim como sobre a contribuição dos civis para aquela tragédia argentina.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário