BUENOS AIRES - Em uma noite linda, de céu descoberto e temperatura agradável, sob o Cruzeiro do Sul, o tenor espanhol Plácido Domingo cantou durante mais duas horas ontem à noite num palco armado diante do obelisco para cerca de 120 mil pessoas que se espalharam pela Avenida 9 de Julho, no centro de Buenos Aires.
O repertório foi variado, da ópera ao tango. Em companhia da orquestra sinfônica do Teatro Colón, onde começou a cantar há 40 anos, Plácido Domingo encantou argentinos com trechos de Rigoletto e Aída, de Verdi, zarzuelas e tangos como Corrientes 348.
Para encerrar, o grand finale foi Mi Buenos Aires Querido.
Não houve tumulto. Foi fácil de chegar e também de deixar o local e até mesmo de pegar um táxi, em contraste com o que costuma acontecer em grandes espetáculos no Brasil, e as filas nos banheiros públicos colocados pela Prefeitura de Buenos Aires eram pequenas.
Quem enfrentou dias e dias de cheiro de urina nas ruas do Rio de Janeiro depois do carnaval fica a impressão de que é possível, sim, fazer festa sem sujar a cidade desde que as pessoas sejam educadas e as autoridades públicas eficientes.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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