A economia dos Estados Unidos destruiu mais 190 mil empregos no mês passado, e a taxa de desemprego subiu de 9,8% para 10,2%. Considerando-se quem desistiu de procurar emprego, a taxa real seria de 17,5%.
Desde o início da crise, mais de 8,2 milhões de postos de trabalho desapareceram. O total oficial de desempregados passa de 15 milhões. Em média, os desempregados estão ficando seis meses sem trabalho.
O presidente Barack Obama disse "este é o retrato do desafio econômico que o país enfrenta".
Outras notícias econômicas do dia:
• A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) vê fortes sinais de recuperação na China, na França, na Itália e no Reino Unido.
• A 10 dias da visita de Obama, a China critica os EUA pela imposição de tarifas antidumping sobre importações e retalia sobretaxando carros americanos.
• O ministro das Finanças britânico, Alistair Darling, anuncia que o G-20 decidiu pela manutenção dos planos de estímulo.
• Os estoques no atacado caíram 0,9% em setembro nos EUA, sinal de que as lojas terão de aumentar as encomendas à indústria.
• A AIG, empresa que mais recebeu dinheiro público para não quebrar, num total de US$ 182 bilhões, teve lucro pelo segundo trimestre seguido, de US$ 455 milhões.
• Em crise, a companhia aérea British Airways tem prejuízo recorde e anuncia mais 3 mil demissões.
• As bolsas da Ásia subiram. O aumento do desemprego nos EUA derruba as bolsas na Europa. Nova York reagiu com uma forte alta nas ações da General Eletric.
• A onça do ouro passou de US$ 1,1 mil, novo recorde, com a saída de dinheiro das bolsas de valores para outras aplicações como o ouro.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário