O Ministério do Exterior do Irã pediu hoje garantias para mandar urânio para enriquecimento no exterior. A proposta foi feita pelas cinco potências com direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas, a própria ONU, a Alemanha e a União Europeia para acabar com as suspeitas de que o programa nuclear iraniano esteja desenvolvendo armas nucleares.
Na semana passada, o chanceler iraniano, Manouchehr Mottaki, declarou que todo o processo de enriquecimento seria feito no país. Isso foi interpretado como uma recusa da proposta de negociação.
Hoje, em entrevista em Teerã, um porta-voz iraniano pediu "100 por cento de garantias" de que, se o país enviar ao exterior urânio enriquecido a um teor de 3,5%, receberá de volta urânio enriquecido a 20% para pesquisas médicas num reator nuclear.
Para se tornar carga de armas atômicas, o urânio precisa ser enriquecido a teores acima de 90%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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