segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Espionagem ao Peru envolve rede maior

O suboficial Víctor Ariza, um técnico de nível superior do serviço de inteligência da Força Aérea Peruana, vendeu a agentes secretos do Chile documentos sigilosos sobre compra de armamento, nomes e códigos de agentes, e fotografias de instalações militares.

"Aparentemente se trata de espionagem financiada pelo Chile", declarou no domingo, 15 de novembro de 2009, o ministro da Defesa do Peru, Rafael Rey, citado pelo jornal espanhol El País.

Ariza foi adido aeronáutico da Embaixada do Peru em Santiago do Chile em 2002. Desde 2005, estaria passando informações confidenciais aos chilenos. Ele recebia pagamentos regulares de US$ 3 mil a US$ 8 mil dólares.

Quando entrou em contato com um colega para ajudá-lo na espionagem, este o denunciou. Discretamente a FAP passou a investigar Ariza, preso há 15 dias.

Diante do peso das provas apresentadas, Ariza teria confessado. Mas ele não agiu sozinho.

A opinião pública peruana, cada vez mais indignada, quer saber a verdadeira dimensão da rede de espionagem.

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