Pela primeira vez, os Estados Unidos apresentaram uma proposta de redução das emissões dos gases que agravam o efeito estufa, aumentando a temperatura da Terra.
O presidente Barack Obama vai à Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, a ser realizada em Copenhague, na Dinamarca, de 7 a 18 de dezembro, com o objetivo de negociar um acordo que substitua o Protocolo de Quioto.
A Casa Branca revelou ontem que ele vai levar uma proposta de corte de 17% até 2020 e de 83% até 2050 em relação às emissões de gases-estufa de 2005.
Pelo Protocolo de Quioto, nunca foi aprovado pelos EUA, os americanos teriam de fazer um corte de 5,2% em relação às emissões de 1990.
A atual meta é de cerca de 3% das emissões de 1990. Ainda está abaixo da exigência de Quioto. Mas é a primeira vez que o país, que era o maior poluidor mundial e recentemente foi ultrapassado pela China, se compromete em reduzir suas emissões.
Em entrevista na Alemanha, o secretário-geral da Conferência do Clima, Yvo de Boer, saudou a participação do presidente dos EUA afirmando que, "em Copenhague, não há plano B. Só existe Plano A e é A de ação imediata".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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