Em uma reunião de partidos socialistas, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, defendeu o terrorista venezuelano Ilich Ramírez Sánchez, mais conhecido como Carlos, o Chacal. Para Chávez, Carlos não é um terrorista, mas um importante "combatente revolucionário".
O Chacal ganhou esse apelido nos anos 70, quando organizou ataques a bomba, atentados e sequestros. Ele foi preso em 1994 no Sudão e foi deportado para a França, onde foi condenado a prisão perpétua pelo assassinato, em 1975, de dois agentes secretos franceses e um suposto informante.
Além do Chacal, Chávez elogiou ditadores sanguinários como Idi Amin, responsável por cerca de 300 mil mortes em Uganda; Robert Mugabe, que transformou o Zimbábue de celeiro da África em um Estado em colapso, e o iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que chega segunda-feira ao Brasil, depois de ser reeleito fraudulentamente em 12 de junho de 2009 e usar a Guarda Revolucionária para acabar com os protestos da oposição.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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