O major Nidal Malek Hassan matou 13 pessoas, 12 militares e um civil, ontem à tarde no Forte Hood, no Texas, a maior base militar dos Estados Unidos e do mundo. Ele trabalhava como psiquiatra e estaria revoltado porque ia para o Iraque.
Por volta de 16h30, pelo horário de Brasília, o major atacou perto do Centro de Prontidão, por onde os soldados americanos fazem checkups antes de irem para as guerras no Iraque e no Afeganistão e quando voltam.
As primeiras informações eram de que Hassan tinha sido morto pela Polícia do Exército. Agora há pouco, um porta-voz militar americano disse que ele foi ferido mas está no hospital em situação estável.
Assim que o atirador foi identificado, o Conselho de Relações Islâmico-Americanas divulgou uma declaração repudiando o massacre.
Em entrevista à rede de televisão Fox News, o coronel Terry Lee, que trabalhou no Forte Hood com o major Hassan, declarou que o atirador era contra as guerras no Iraque e no Afeganistão, "dizia que os EUA não deveriam estar lá e que os muçulmanos tinham o direito de se defender".
Cerca de 50 mil soldados servem no Forte Hood. Na hora do ataque, havia uns 35 mil. Era um dia de formatura e de festa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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