O conflito entre as forças de segurança da Nigéria e um grupo fundamentalismo muçulmano causou cerca de 700 mortes, admitiu o comandante da operação na cidade de Maiduguri, coronel Ben Ahonotu.
Pelos relatos anteriores, o total de rebeldes, soldados, policiais e civis mortos no conflito em quatro estados - Borno, Yobe, Kano e Katsina - estava em 400. Os rebeldes pertencem à seita Boko Haram, que quer impor a lei islâmica, a charia, a todo o país e se opõe à educação nos padrões ocidentais.
A lei islâmica já é adotada em alguns estados do Norte da Nigéria, onde a maioria da população é muçulmana; o Sul é predominantemente cristão.
O líder rebelde, Mohammed Yussuf, foi preso pela polícia e morto na prisão.
Maior país da África em população, com cerca de 140 milhões de habitantes, a Nigéria tem também a segunda maior diversidade cultural do mundo, com cerca de 300 grupos etnolinguísticos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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