Em cerca de 65% das doações de órgãos para transplantes na China, os doadores são condenados à pena de morte, revela o jornal oficial Diário da China em sua edição em inglês. Seus corações, fígados e rins são removidos por equipes médicas que ficam no local da execução esperando que o sentenciado seja declarado morto.
Pela legislação oficial, no corredor da morte, os condenados tem o direito de optar pela doação de seus órgãos. É exigido o consentimento por escrito. Mas naturalmente há abusos num regime comunista de escassa transparência.
O número de pessoas executadas é um segredo de Estado na China. Estima-se que sejam milhares por ano, executados por tiro ou injeção letal.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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