Uma conclusão bem-sucedida da Rodada Doha de negociações de liberalização comercial da Organização Mundial do Comércio (OMC) aumentaria o comércio internacional US$ 300 bilhões a US$ 700 bilhões por ano, estima um estudo do Instituto Peterson de Economia Internacional, de Washington.
A Rodada Doha foi lançada como a Rodada do Milênio e a Rodada do Desenvolvimento, com a promessa de aumentar as oportunidades do mercado internacional para os países em desenvolvimento.
Um dos temas centrais é a liberalização do comércio agrícola, uma das principais reivindicações do Brasil. A tentativa de manter os subsídios agrícolas e tarifas proibitivas dos países ricos levou ao fracasso da reunião interministerial da OMC em Cancún, no México, em setembro de 2003, paralisando a Rodada Doha.
Diversas tentativas de retomar as negociações foram feitas nos últimos anos. Há pouco mais de um ano, os países ricos e os grandes emergentes estiveram perto de um acordo, mas a Índia acabou rejeitando uma proposta de corte de subsídios agrícolas feita pelos EUA alegando que precisa proteger seus agricultores mais pobres por uma questão não econômica, de sobrevivência.
O atraso na conclusão das negociações lançadas em Doha, no Catar, em Novembro de 2001, dois meses depois dos atentados terroristas de 11 de setembro, levou dois economistas do instituto especializados em comércio - Gary Clyde Hufbauer e Jeff Schott –, a calcular os ganhos potenciais do sucesso da rodada.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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