Às vésperas dos 60 anos da aprovação das Convenções de Genebra, o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Jakob Kellenberger, defendeu o fim da impunidade para crimes de guerra, especialmente de grupos armados irregulares que ignoram a legislação humanitária internacional.
Na sede da organização, um museu guarda a cópia da primeira Convenção de Genebra, que criou a Cruz Vermelha, em 1864, numa tentativa de humanizar os conflitos armados internacionais.
Depois dos horrores da Segunda Guerra Mundial, em 12 de agosto de 1949, foram assinados quatro Convenções de Genebra para proteger prisioneiros, feridos, náufragos e outras vítimas de guerras.
Kellenberger acredita que as leis de guerra ainda são válidas, mas defende maior rigor na punição dos crimes previstos nelas. Um dos maiores problemas é o comportamento de grupos armados irregulares, não ligados a governos, como os terroristas, que ignoram a legislação humanitária internacional.
O maior desafio é acabar com a impunidade.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário