LONDRES - O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, admite deixar o cargo para resolver a atual crise política no país, sob a condição de que o poder não seja devolvido ao presidente José Manuel Zelaya, deposto por um golpe militar em 28 de junho.
Para o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, José Miguel Insulza, a proposta é inaceitável porque a OEA decidiu por unanimidade que Zelaya seja reconduzido ao cargo. Como fórmula conciliatória, o presidente da Costa Rica, Óscar Arias, que atua como mediador, sugeriu a formação de um governo de união nacional até as próximas eleições.
Qualquer solução agora tende a reduzir o poder de Zelaya, que seria no máximo um chefe de Estado sem poder real até a realização de eleições em 29 de novembro e a posse do futuro presidente em 27 de janeiro de 2010.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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