O Índice de Produção Total Global do banco americano J P Morgan Chase aponta uma suavização da recessão mundial em junho.
Mas o calote de dívidas de cartões de créditos e os atrasos no pagamento de prestações da casa própria bate recordes nos Estados Unidos. E o comentário de uma assessora do governo Barack Obama dizendo que o país deve preparar um novo plano de estímulo abalou o mercado financeiro.
A crise já tirou o emprego de 6,5 milhões de americanos. O impacto sobre as contas pessoais dessa gente é enorme. Isso elevou o calote de dívidas de cartões de crédito de 5,5% para 6,6% no primeiro trimestre do ano.
Os atrasos no pgamento da casa própria subiram de 3,03% para 3,52% por cento.
Para tentar conter a especulação com produtos primários, a Comissão de Mercadorias e Futuros dos EUA estuda mudanças na regulamentação do setor. Quer evitar oscilações como as do petróleo, que chegou a US$ 147,50 por barril em julho do ano passado e caiu para cerca de US$ 33 em dezembro, no auge da crise.
A declaração da economista Laura Tyson, assessora de Obama, de que o país deve preparar um novo plano de estímulo econômico, além daquele aprovado em fevereiro, no valor de US$ 787 bilhões, abalou o mercado. Foi interpretada como um sinal de que a recuperação ainda não começou para valer.
Em consequência, o S&P500, o índice amplo da Bolsa de Valores de Nova York, fechou no nível mais baixo em dois meses e meio.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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