As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) negam ter dado dinheiro para a campanha eleitoral do presidente do Equador, Rafael Correa, em 2006.
Em mensagem divulgada via Internet, o maior grupo guerrilheiro colombiano acusa o governo Álvaro Uribe de manipular uma gravação de vídeo em que o comandante militar das FARC, Mono Jojoy, admitiria a ajuda financeira a Correa. A Colômbia apresentou a gravação como provas das ligações do governo equatoriano com as FARC.
As relações entre os dois países estão rompidas desde 1 de março do ano passado, quando um ataque aéreo colombiano matou o subcomandante das FARC, Raúl Reyes, em território equatoriano. Pioraram ainda mais quando o governo Uribe ofereceu três bases militares aos Estados Unidos para compensar a decisão de Correa de fechar a base americana de Manta, no Equador.
Há dois dias, a Colômbia acusou a Venezuela de armar as FARC. O presidente Hugo Chávez reagiu congelando as relações bilaterais e chamando de volta o embaixador venezuelano em Bogotá.
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