Quatro semanas depois do golpe que depôs o presidente José Manuel Zelaya, as Forças Armadas de Honduras deram seu apoio neste domingo à proposta conciliatória feita pelo presidente da Costa Rica, Óscar Arias, mediador indicado pela Organização dos Estados Americanos (OEA).
A proposta inclui a volta de Zelaya à presidência para concluir seu mandato, que termina em 27 de janeiro de 2010, com um governo de união nacional e anistia política. Mas o presidente interino, Roberto Micheletti, se nega a devolver o cargo.
Hoje, o presidente deposto criticou a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que considerou contraproducentes as tentativas simbólicas de Zelaya de voltar ao país através da fronteira da Nicarágua.
O presidente Arias declarou que este tipo de acidente não contribui para uma solução, e o novo ministro das Relações Exteriores hondurenho, Carlos López, disse que Zelaya tem de dedidir se vai voltar ao diálogo ou ficar na fronteira nicaraguense.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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