LONDRES - Os oposicionistas do Irã estão boicotando a empresa finlandesa Nokia, maior fabricante de telefones celulares do mundo, porque a companhia forneceu tecnologia para que o regime fundamentalista iraniano escutasse as conversas de dissidentes durante a onda de protestos contra a reeleição fraudulenta do presidente Mahmoud Ahmadinejad.
Amanhã, o principal candidato oposicionista, Mir Hussein, Mussavi, deve fazer sua primeira aparição em público desde a eleição de 12 de junho, durante a oração da sexta-feira na Universidade de Teerã. As preces serão conduzidas pelo ex-presidente Ali Akbar Hachemi Rafsanjani, que perdeu a eleição de 2005 para Ahmadinejad e se tornou um de seus maiores inimigos politicos.
Rafsanjani, que preside o Conselho dos Sábios, teria ido à cidade sagrada de Kom articular uma revolta de clérigos para afastar o Supremo Líder Politico e Espiritual, aiatolá Ali Kahamenei, que apoiou Ahmadinejad desde o início, me contou um jornalista iraniano baseado em Londres.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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