Na sua primeira visita à Rússia como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama assinou hoje um pré-acordo com o presidente Dimitri Medvedev para que os arsenais nucleares estratégicos dos dois países sejam reduzidos para 1,5 mil bombas atômicas cada um.
A Rússia e os EUA também retomaram a cooperação militar, suspensa desde a guerra entre as ex-repúblicas soviéticas da Rússia e da Geórgia, em agosto de 2008. Agora, soldados e equipamentos militares americanos poderão atravessar o espaço aéreo russo para reforçar as tropas que lutam na guerra contra a milícia dos Talebã e a rede terrorista Al Caeda, no Afeganistão.
O presidente dos EUA tenta uma reaproximação com o inimigo histórico da Guerra Fria. As relações bilaterais pioraram muito sob a presidência de Vladimir Putin (2000-08), que resolveu resgatar o prestígio e o poder imperiais soviéticos. Putin agora é primeiro-ministro, mas ainda é considerado o homem mais poderoso da Rússia.
Vinte anos depois da queda do Muro de Berlim, os arsenais nucleares russo e americano ainda tem mais de 20 mil bombas atômicas. A Rússia tem 2,3 mil armas estratégicas e os EUA, 2,2 mil.
Não houve acordo sobre o escudo de defesa antimísseis que os EUA pretendem instalar, com estações na Polônia e na República Tcheca.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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