LONDRES - A China acaba de anunciar um ritmo de crescimento no segundo trimestre deste ano que projeta uma taxa anual de 7,9%, num sinal de que é o primeiro país a sair da crise.
É uma indicação de que o programa de estímulo ao crescimento aprovado em novembro passado, de quase US$ 600 bilhões, está funcionando.
Os empresários e consumidores chineses estão mais confiantes, investindo mais e consumindo mais, a ponto de alguns analistas afirmarem que a recessão chinesa teve o formato de um V. A taxa de crescimento caiu ao nível mais em seis anos e já voltou a subir.
A grande dúvida é que houve um colapso do comércio internacional, que deve cair 12,2% este ano, e dois terços da economia chinesa estavam ligados ao comércio exterior.
Em Beijim, o governo chinês admitiu que a recuperação é instável e desequilibrada, já que depende em grande parte de investimentos públicos, já que o comércio exterior ainda está deprimido.
Outro risco é a deflação. Em junho, o índice de preços ao consumidor registrou uma queda anual de 1,7%, no quinto mês seguido de baixa. No atacado, a deflação anual foi de 7,8%, na sétima queda consecutiva.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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