sexta-feira, 25 de junho de 2021

Hoje na História do Mundo: 25 de Junho

    Em 1876, as tribos Sioux lideradas por Touro Sentado e Cavalo Doido vencem o 7º Regimento de Cavalaria do Exército dos Estados Unidos, comandado pelo coronel George Custer, perto do Rio Little Big Horn, no Sul do estado de Montana.

Depois da descoberta de ouro em Dakota do Sul, o Exército dos EUA entrou na região, ignorando os tratados vigentes. Muitos sioux e cheyennes abandonaram as reservas e se juntaram a Touro Sentado e Cavalo Doido em Montana.

Na primavera de 1876, havia 10 mil índios acampados junto ao Rio Little Big Horn, desafiando ordens do governo americano de voltar para suas reservas. Três colunas do Exército foram enviadas para atacar os indígenas. Em 17 de junho, 1,2 mil nativos rechaçaram a primeira ofensiva do Exército em 17 de junho.

Cinco dias depois, o general Alfred Terry mandou o coronel Custer e o 7º Regimento de Cavalaria. Na manhã de 25 de junho, Custer chegou perto do acampamento e decidiu atacar, sem esperar os reforços que estavam a caminho. Ao meio-dia, Custer entrou no Vale de Little Big Horn com 600 homens. Os índios logo perceberam o ataque.

Enquanto Touro Sentado, mais velho, organiza a retaguarda para proteger mulheres e crianças, Cavalo Doido parte para um contra-ataque frontal. Custer e um batalhão de 200 homens enfrentaram 3 mil indígenas. Em um hora, o coronel e todos os seus soldados estavam mortos.

A Batalha de Little Big Horn foi a maior vitória dos índios e a maior derrota do Exército nas guerras indígenas dos EUA. A morte de Custer e seus homens reforçou a imagem de "selvagens" dos nativos. Cinco anos depois, quase todos os cheyennes e sioux estavam confinados suas reservas. Em 29 de dezembro de 1890, eles foram massacrados num acampamento junto ao Riacho de Wounded Knee, no estado de Dakota do Sul. Pelo menos 150 homens, mulheres e crianças indígenas morreram.

    Em 1950, um time de amadores dos Estados Unidos derrota a Inglaterra por 1-0 em Belo Horizonte na primeira Copa do Mundo no Brasil, numa das maiores zebras da história do futebol. Os ingleses se consideravam os reis do futebol e disputavam sua primeira Copa do Mundo.

O gol foi marcado por Joe Gaetjens, nascido no Haiti. Mais tarde, ele voltou à sua terra natal e desapareceu durante a ditadura de François Duvalier, o Papa Doc (1957-71).

     Em 1950, a Coreia do Norte invade a Coreia do Sul no começo da Guerra da Coreia. Os Estados Unidos e aliados reagem e entram na guerra com um mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas para reunificar a Península Coreana. A União Soviética, que criara a Coreia do Norte, não vetou. Estava boicotando a ONU por causa da não admissão da República Popular a China.

Os EUA repelem a invasão norte-coreana e invadem a Coreia do Norte, levando o 4º Exército da China, comandado por Lin Piao, a entrar na guerra em outubro de 1950 e a empurrar as forças americanas e aliadas de volta para o Sul, restaurando a situação anterior ao conflito armado. A partir daí, há um equilíbrio de forças, um impasse, até o fim dos combates, em 27 de julho de 1953.

Dentro da Guerra da Coreia, houve uma guerra entre EUA e China. A China ganhou, no sentido de que atingiu seu objetivo político de restaurar o status quo pré-guerra, evitando a presença de um aliado dos EUA junto à sua fronteira. Os dois países nunca mais entraram em guerra. Agora que a China também se tornou uma superpotência e disputa a supremacia mundial, o risco de conflito aumentou. O maior desafio das relações internacionais nos próximos anos e décadas será acomodar a ascensão da China e o declínio relativo dos EUA. 

Cerca de 5 milhões de pessoas morreram na Guerra da Coreia. Até hoje, não houve um acordo de paz definitivo. Os EUA mantêm 28,5 mil soldados na Coreia do Sul e, desde 2006, a Coreia do Norte possui armas nucleares. O presidente Donald Trump tentou um diálogo direto com o ditador Kim Jong Un, sem sucesso.

    Em 1996, um atentado terrorista com um caminhão-bomba carregado com 11 toneladas de explosivos atingiu as Torres Khobar, um complexo habitacional de soldados da Força Aérea dos Estados Unidos em Darã, na Arábia Saudita, matando 19 militares e ferindo outros 498. Foi a pior ação terrorista contra militares americanos desde o ataque com caminhão-bomba contra o quartel-general dos fuzileiros navais em Beirute, no Líbano, que matou 241 soldados em 1983.

Os EUA acusaram a milícia fundamentalista xiita libanesa, apoiada pelo Irã, pelo ataque às Torres Khobar. Em julho de 2020, a Justiça americana condenou o Irã a pagar US$ 879 milhões, R$ 4,34 bilhões pelo câmbio atual, de indenização aos sobreviventes.

    Em 2021, a Justiça dos Estados Unidos sentencia o ex-policial branco Derek Chauvin a 22 anos e meio de prisão pelo assassinato do segurança negro George Floyd, em Mineápolis, em 25 de maio de 2020. Durante 9 minutos e 25 segundos, o policial pressionou o pescoço de Floyd, algemado e caído de bruços no chão, enquanto a vítima reclamava: "Eu não consigo respirar."

As imagens feita or uma menor de idade correram o mundo e causaram uma onda de protestos contra o racismo e a violência policial em dezenas de países do mundo inteiro. Ao proferir a sentença, o juiz Peter Cahill considerou agravantes a "grande crueldade" de Chauvin e a presença de menores assistindo a tudo.

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