Em 632, o profeta Maomé morre em Medina nas braços de sua terceira mulher, Aicha, a favorita. Fundador do islamismo, foi um dos líderes políticos e religiosos mais importantes da história. Maomé teve origem humilde. Nasceu em Meca por volta do ano 570. Aos 25 anos, casou-se com uma viúva rica. Durante 15 anos, foi um simples mercador,
Numa caverna do Monte Hira, em 610, ele teve uma visão em que o anjo Gabriel falava com ele em nome de Deus e o orientava a criar a "verdadeira religião". Começa aí uma era 22 anos de revelações em que o anjo Gabriel dita para o profeta o Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, que é considerado pelos fiéis como a palavra de Alá (Deus em árabe).
Maomé se considerava o último profeta da tradição judaico-cristã, o último profeta de Abraão, depois do próprio Abraão, de seus filhos Isaac e Ismael, de Davi, Moisés e Jesus. Ele usou a teologia das religiões anteriores para unir as tribos árabes, que viviam em estado de anarquia.
Por isso, desde sua origem, o islamismo tem um projeto político um modelo de sociedade que o cristianismo, nascido numa pequena província do grande Império Romano, não tinha. Quando convidaram Jesus para participar de uma revolta contra os impostos cobrados por Roma, ele disse: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus." A frase sugere uma separação entre Igreja e Estado.
Sob ameaça de morte, em 21 de junho de 622, Maomé fugiu de Meca para Medina, onde chegou em 2 de julho. A Hégira, a fuga de Meca para Medina, é o marco inicial do islamismo. Em Medina, ele criou um Estado teocrático e começou a construir um império que, em menos de 100 anos, dominaria a Arábia, boa parte do Oriente Médio, o Norte da África e a Península Ibéria, invadida em 711. A expansão foi contida por Carlos Martel em 732 em Poitiers, hoje parte da França.
O islamismo é hoje a segunda maior religião do mundo, com 1,9 bilhão de seguidores, cerca de 25% da população mundial.
Em 1874, morre no Novo México o cacique apache Cochise, da tribo chiricahua, que vivia na região do Deserto de Sonora, no Nordeste do México, no Arizona e no Novo México, que foram tomados pelos EUA na Guerra Mexicano-Americana. Ele resistiu à invasão dos europeus e liderou seu povo em guerras contra mexicanos e americanos. Ele nasceu em 1805 no Vice-Reino da Nova Espanha, que se tornaria independente como México.
Em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, Israel ataca o navio de inteligência americano USS Liberty em águas internacionais diante da Faixa de Gaza. Como só tinha armamento leve, o Liberty tentou pedir ajuda pelo rádio, mas a Força Aérea de Israel bloqueou a transmissão. Depois, o Liberty conseguiu contato com o Saratoga, que enviou um esquadrão aéreo com 12 caças-bombardeiros. Ao saber da operação, o secretário da Defesa, Robert McNamara, mandou suspender a resposta americana.
Depois do bombardeio aéreos, lanchas torpedeiras atacaram o Liberty. Em duas horas de ataque, 34 americanos morreram e outros 171 saíram feridos. Israel pediu desculpas, afirmando ter confundido o Liberty com um navio egípcio. Sobreviventes americanos duvidaram da versão israelenses por entender que sofreram o ataque para encobrir a conquista por Israel das Colinas do Golã, da Síria.
Em 1968, James Earl Ray, assassino do líder do movimento pelos direitos civis dos negros americanos, Martin Luther King Jr., é preso em Londres, na Inglaterra. Luther King foi morto por um atirador quando estava na varanda de seu quarto no Hotel Lorraine, em Memphis, no Tennessee, em 4 de abril daquele ano.
Na mesma noite, a polícia encontrou a arma do crime, uma espingarda de caça. A perícia na arma, com impressões digitais, e depoimentos de testemunhas levaram a Ray, um condenado por assalto à mão armada que havia fugido da prisão.
O FBI (Federal Bureau of Investigation), a polícia federal americana, iniciou uma grande caçada ao fugitivo e descobriu que ele havia conseguido um passaporte canadense falso. A polícia britânica, a Scotland Yard prendeu Ray num aeroporto de Londres.
Ray pretendia ir para a Bélgica e da lá para a Rodésia, hoje Zimbábue, na época governado por um regime segregacionista da minoria branca semelhante ao apartheid da África do Sul. Extraditado para os Estados Unidos, confessou o crime para escapar da pena de morte na cadeira elétrica e foi condenado a 99 anos de cadeia. Morreu em 1998.
Em 1972, a deputada Shirley Chisholm, primeira mulher negra eleita para o Congresso dos EUA, visita no hospital o então governador do Alabama, George Wallace, talvez o maior segregacionista da história recente do país, que se recuperava de uma tentativa de assassinato. Ambos disputavam a candidatura do Partido Democrata à Casa Branca.
Wallace fora eleito com uma plataforma que prometia "segregação agora, segregação amanhã, segregação para sempre". Em 1963, foi pessoalmente impedir o acesso de negros à Universidade do Alabama. Como candidato de um terceiro partido à Casa Branca, ganhou em cinco estados do sul prometendo acabar com as iniciativas do governo federal para acabar com a segregação racial.
Chisholm queria abrir espaço para a mulher negra e acreditava nunca ter sido levada a sério pelo partido. Wallace estava na luta até ser baleado cinco vezes em Laurel, no estado de Maryland, em 15 de maio de 1972, o que o deixou paralítico.
Um comentário:
Ótimo! Me ilustrei.
Postar um comentário