quarta-feira, 2 de junho de 2021

Hoje na História do Mundo: 2 de Junho

     Em 1865, a rendição do general Edmund Kirby Smith, comandante das forças dos Estados Confederados do Sul a oeste do Rio Mississípi, marca o fim da Guerra da Secessão ou Guerra Civil Americana. Foi o último exército confederado a abandonar a luta. Era o fim da guerra mais mortal da história dos EUA, com um total de mortos estimado em 620 mil. Foi a única a matar mais do que a atual pandemia.

A Guerra da Secessão começa em 12 de abril de 1861, quando as forças do Sul, que era contra a abolição da escravatura e queria se separar da União, sob o comando do general Pierre Beauregard, bombardearam o Forte Sumter no porto Charleston, na Carolina do Sul. Durante 34 horas, 50 canhões e morteiros do Sul dispararam mais de 4 mil vezes contra o forte. No dia seguinte, o comandante nortista, major Robert Anderson, se rendeu.

Dois dias depois, o presidente Abraham Lincoln convocou 75 mil voluntários para deter a insurreição sulista.

    Em 1924, o Congresso aprovou a Lei de Cidadania Indígena, dando cidadania a todos os índios nascidos em território americano. Antes da Guerra da Secessão (1861-65), a cidadania era limitada a mestiços.

    Em 1953, Elizabeth II é coroada rainha do Reino Unido. Mais de mil dignatários e convidados assistiram à cerimônia de coroação na Abadia de Westminster, em Londres. Ao nascer, em 1926, Elizabeth era a primeira filha do príncipe Albert Frederick Arthur George, segundo filho do rei George V. Quando o rei morreu, em 1936, ascendeu ao trono o rei Eduardo VIII, que abdicou para se casar com Wallis Simpson, uma americana divorciada.

O pai de Elizabeth foi coroado como George VI, que reinou durante a Segunda Guerra Mundial, quando o Reino Unido foi bombardeado impiedosamente. Elizabeth tornou-se a herdeira do trono. Seu reinado é o mais longo da história, superando os de Luís XIV, na França (1643-1715), e da rainha Vitória, na Inglaterra (1837-1901).

    Em 1954, o senador Joseph McCarthy denunciou a infiltração comunista na Agência Central de Inteligência (CIA) e na indústria nuclear dos Estados Unidos. As acusações foram logo desconsideradas como sensacionalismo barato.

McCarthy ficou conhecido em 1950, quando lançou sua cruzada contra a suposta infiltração esquerdista nos EUA alegando havia mais de 200 "notórios comunistas" no Departamento de Estado. Nos anos seguintes, estendeu sua campanha sobre a Ameaça Vermelha a todos os órgãos do governo dos EUA e a outros setores, como o cultural. Até Charles Chaplin, considerado o melhor ator da história do cinema, entrou nas suas listas negras.

Mesmo sem descobrir nenhum comunista enrustido, o macartismo provocou uma histeria anticomunista e a perseguição política de supostos esquerdistas. Em 1954, McCarthy estava marginalizado. Quando fazia acusações durante o governo democrata de Harry Truman (1945-53), os republicanos o usaram como arma política. Depois da vitória e posse de Dwight Eisenhower (1953-61), virou um estorvo para o Partido Republicano.

Com o seu poder desvanecendo, em 1954, McCarthy iniciou investigações sobre infiltração comunista no Exército dos EUA. Como as audiências eram televisionadas, pela primeira vez o povo americano viu o senador McCarthy em ação. Seu estilo agressivo e histérico desagradou.

Em uma última e desesperada tentativa de se reabilitar, McCarthy denunciou a infiltração na CIA, mas ninguém o levou a sério. O presidente Eisenhower, o secretário de Estado, John Foster Dulles, e o diretor-geral da CIA, Allen Dulles, irmão do secretário, rejeitaram as acusações como temerárias e sem fundamento.

    Em 1997, o terrorista de extrema direita Timothy McVeigh, ex-soldado do Exército dos EUA, é condenado por 15 acusações de assassinato e conspiração por causa do atentado com caminhão-bomba contra um prédio do governo federal na Cidade de Oklahoma em 19 de abril de 1995. A operação de resgate durou duas semanas. O total de mortos foi 168, inclusive 19 crianças pequenas que estavam na creche do edifício.

O ataque aconteceu dois anos depois de um ataque do FBI (Federal Bureau of Investigation), a polícia federal dos EUA, contra a seita davidiana, em que morreram cerca de 80 pessoas. McVeigh foi condenado à morte e executado em junho de 2001.

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