terça-feira, 22 de junho de 2021

Mutação indiana é maior ameaça ao controle da pandemia, adverte Dr. Fauci

 A variante delta é a maior ameaça à tentativa dos Estados Unidos de eliminar a doença do coronavírus de 2019, advertiu hoje o Dr. Anthony Fauci, principal assessor médico da Casa Branca. Esta mutação teve um efeito devastador na Índia e se espalhou pelo mundo. Nos EUA, é responsável hoje 20 por cento dos casos novos. Há duas semanas, eram 10 por cento. No Reino Unido e em Portugal, é dominante. E já chegou ao Brasil.

Com mais 2.050 mortes e 86.833 casos novos de covid-19 notificados nesta segunda-feira, o Brasil ultrapassou a marca de 18 milhões de casos confirmados. Até agora, 18.056.639 pessoas foram contaminadas e 504.897 morreram da doença no país.

Depois de seis dias, a média diária de mortes dos últimos sete dias caiu abaixo de 2 mil. Ficou em 1.962, com alta de 14% em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade. A média de casos novos está 73.255 por dia, com alta de 26% em duas semanas, o maior aumento percentual desde março.

No mundo, houve mais de 2,6 milhões de casos novos, o menor número desde fevereiro, e 72 mil mortes na semana passada, revelou a Organização Mundial da Saúde (OMS). O total de casos confirmados chegou a 179.171.152, com 3.883.429 mortes. Mais de 164 milhões de pacientes sobreviveram, cerca de 11,14 milhões enfrentam casos leves ou médios e 81.900 estão em estado grave.

A Índia ultrapassou os 30 milhões de casos confirmados. Há uma semana, registra menos contágios e menos mortes do que o Brasil. Com mais 50.848 casos novos e 1.350 mortes, tem o segundo maior número de diagnósticos positivos (30.028.709)  e o terceiro maior de óbitos (390.660).

Nos Estados Unidos, mais 12.646 diagnósticos positivos e 431 mortes de covid-19 foram registradas nesta terça-feira. A média diária de novas infecções caiu 21% em duas semanas para 11.352 e a média de mortes baixou 20% em duas semanas para 308 por dia. O país tem o maior número de casos confirmados (33.565.294) e de mortes (602.462).

Mais de 2,7 milhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo, sendo 1,07 bilhão na China; 328 milhões nos EUA, onde 177,6 milhões receberam a primeira dose e 150,4 milhões (45,37% da população americana) estão plenamente vacinados; 294,2 milhões na Índia, que inoculou 5,4 milhões hoje; mais de 90,1 milhões no Brasil, onde 65,65 milhões receberam a primeira dose e 24,5 milhões (11,5% da população brasileira) tomaram as duas doses necessárias à imunização.

Oito capitais brasileiras, inclusive São Paulo, suspenderam a vacinação por falta de vacinas.

Nesta terça-feira, o país recebeu o primeiro lote de 1,5 milhão de um total de 3 milhões de doses da vacina da Janssen, braço de vacinas da Johnson & Johnson, que exige apenas uma dose. Até o domingo, chegam 2,4 milhões de doses de vacinas da Pfizer-BioNTech. Meu comentário:

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