domingo, 6 de junho de 2021

Hoje na História do Mundo: 6 de Junho

    Em 1683, a Universidade de Oxford abre o Museu Ashmoleum, a primeiro de uma universidade. Durante a Restauração da monarquia, a partir de 1660, quando termina o breve período republicano da história da Inglaterra, Oxford era o centro da atividade científica no país. 

Em 1677, o biólogo Elias Ashmoleum doou sua coleção à universidade, que contratou o arquiteto Sir Christopher Wren, o mesmo da Catedral de São Paulo, em Londres, para construir o prédio. Inicialmente usado exclusivamente por alunos e professores, o museu foi aberto ao público em 1845. Tem hoje desde artefatos humanos de 500 mil anos atrás a obras de arte do século 20.

    Em 1918, começa a Batalha do Bosque de Belleau, a primeira importante com a participação de forças dos Estados Unidos durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18). Em maio, na sua terceira ofensiva naquele ano na Frente Ocidental, a Alemanha havia chegado a 72 quilômetros de Paris. Sob o comando do general John Pershing, os americanos, britânicos e franceses contiveram o avanço alemão na estrada Paris-Metz e lançaram uma contraofensiva para desalojar o inimigo do Bosque de Belleau.

Os EUA declararam guerra à Alemanha em 6 de abril de 1917, depois de vários ataques contra navios mercantes no Oceano Atlântico. Como não tinham tropas nem equipamentos militares na Europa, foram necessários meses para entrar em combate.

   Em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), as forças aliadas invadem a região da Normandia, no Nordeste da França, sob o comando do general Dwight Eisenhower, na maior operação de assalto anfíbio da história. É o Dia D.

Antes de amanhecer, mais de 18 mil paraquedistas dos Estados Unidos e do Reino Unido haviam saltado como força de vanguarda do ataque. Os primeiros foram todos mortos. Cerca de 13 mil aviões deram cobertura aérea. Às seis e meia da manhã, começou o desembarque de 155 mil soldados para romper a Muralha do Atlântico, uma série de fortificações erguidas pela Alemanha nazista, que ocupara a França em maio de 1940.

Pouco mais de dois meses e meio depois, em 25 de agosto, Paris seria libertada. O ditador Adolf Hitler mandou o comandante militar alemão, Dietrich von Choltitz, destruir a capital da França. Nas suas memórias, Choltitz reivindica o crédito por poupar a cidade, mas talvez tenha perdido o controle da situação.

    Em 1966, James Meredith, o primeiro negro a entrar na Universidade do Mississípi, é baleado mortalmente no segundo dia da sua solitária Marcha contra o Medo. Meredith foi admitido pela universidade em 1962 e barrrado quando souberam sua cor. Recorreu à Justiça Federal. Mesmo assim, o governador tentou impedi-lo. Ele entrou na universidade escoltado pela polícia. O fato provocou protestos e choques em que dois estudantes morreram.

Quando Meredith foi morto, outros líderes do movimento negro como Martin Luther King Jr. e Stokely Carmichael apareceram para completar a Marcha contra o Medo. Durante a caminhada, Carmichael falou pela primeira vez em "poder negro", sua proposta na luta pelos direitos civis nos EUA.

    Em 1984, o Exército da Índia invade o Templo Dourado de Amritsar, depois de dois anos luta contra separatistas da seita sikhs, que sonham com a independência do Calistão, e mata pelo menos 500 rebeldes. Também morreram mais de 100 soldados, além de civis da seita sikh. O Exército ainda cercou guerrilheiros sikhs em cerca de 30 templos e santuários no estado do Punjab. O governo apresentou a operação como uma vitória definitiva sobre a revolta sikh.

O siquismo ou sikhismo é uma religião criada no século 15 por Guru Nanak. Combina elementos do hinduísmo e do islamismo, as duas religiões dominantes na Índia. Nos anos 1970, o Punjab tornou-se um dos estados mais prósperos da Índia, o que alimentou o sonho de autonomia. A luta arma pela independência para criar p Calistão, a terra os puros, começa em 1982.

Meses depois da invasão do lugar mais sagrado do siquismo, em 31 de outubro, dois guarda-costas sikhs mataram a primeira-ministra Indira Gandhi. Em retaliação, hindus mataram milhares de sikhs até que o filho e herdeiro político de Indira, o primeiro-ministro Rajiv Gandhi, mandou o Exército intervir para parar com a matança.

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