Em 1844, uma multidão invade uma prisão em Cartago, no estado de Illinois, nos Estados Unidos, e mata Joseph Smith, fundador da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (mórmon), e seu irmão Hyrum.
Smith nasceu em Vermont em 1805. Aos 18 anos, disse ter recebido a visita de um anjo chamado Moroni que lhe revelou um texto sagrado desaparecido, que teria sido escrito e gravado em placas de ouro por nativos americanos no século 4, com relato sobre uma colônia israelita que teria existido na América em tempos ancestrais.
Durante anos, Smith ditou o texto para sua mulher e outros escribas. Em 1830, foi publicado o Livro de Mórmon. No mesmo ano, ele fundou a Igreja de Cristo, que depois mudou de nome para Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
A religião logo atraiu devotos, mas provocou críticas por adotar práticas como a poligamia. Em 1844, Smith anunciou sua candidatura à Presidência dos EUA, o que aumentou a reação contra sua seita. Depois de destruir a gráfica de um jornal que criticou sua religião, Smith convocou uma milícia para defendê-lo na cidade de Nauvu, em Illinois.
Acusados de traição e conspiração, ele e o irmão foram presos e mortos pela malta que invadiu a prisão. Dois anos depois, seu sucessor, Brigham Young, liderou uma fuga para o Oeste para escapar da perseguição. Em julho de 1847, 148 pioneiros chegaram ao Lago Salgado de Utah, refundaram a religião e se prepararam para dezenas de milhares de migrantes atraídos pela fé.
Em 1940, a Alemanha nazista usa pela primeira vez a máquina de codificação Enigma para proteger as comunicações por rádio com a França ocupada. Os alemães instalaram estações de rádio em Brest e no porto de Cherbourg para melhorar a comunicação com seus aviões de combate durante a Batalha da Inglaterra, vencida pela Força Aérea Real.
A máquina Enigma havia sido criada em 1919 pelo holandês Hugo Koch para uso em negócios. Os alemães a adaptaram para a guerra e consideravam seus códigos secretos indecifráveis. Mas os britânicos descobriram os códigos e decifraram todas as mensagens alemãs.
Em 1950, o presidente Harry Truman manda as forças dos Estados Unidos na Coreia do Sul entrar na guerra contra a Coreia do Norte, que havia invadido o Sul dois dias antes, no início da Guerra da Coreia (1950-53).
No fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45), os EUA e a União Soviética ocuparam a Coreia, que era dominada pelo Japão desde 1910. Em 1948, a divisão é oficializada com a fundação da Coreia do Norte e da Coreia do Sul.
A guerra começou quando 90 mil soldados norte-coreanos cruzaram o paralelo 38º Norte e invadiram o Sul com o objetivo de reunificar a Península Coreana sob o regime comunista. Como estava boicotando o Conselho de Segurança das Nações Unidas por causa de exclusão da República Popular da China (comunista), a URSS não vetou a resolução que autorizou o uso da força, em 28 de junho. Até hoje, os EUA tem um mandato para reunificar a Coreia.
Em 30 de junho, Truman anunciou o envio de mais soldados para a Coreia do Sul. Uma semana depois, o Conselho de Segurança da ONU colocou a força internacional sob o comando dos EUA.
Quando a aliança liderada pelos EUA invadiu o Norte, o 4º Exército da China cruzou o Rio Yalu, em outubro de 1950. Houve uma guerra entre os EUA e a China dentro da Guerra da Coreia - e a China venceu ao forçar os americanos e aliados a recuar para o sul do do paralelo 38º N e restaurar a situação anterior à guerra, evitando a presença de um aliado dos EUA junto a sua fronteira.
Depois de anos de impasse de cerca de 5 milhões de mortes, um cessar-fogo acabou com a Guerra da Coreia em 27 de julho de 1953. Até hoje, não foi assinado um cessar-fogo. O desenvolvimento de armas nucleares pelo Norte voltou a tornar a última fronteira da Guerra Fria num dos lugares mais perigosos do mundo.
Em 2015, a ativista negra Brittany Bree Newsome escalou o mastro e retirou a bandeira da Confederação que tremulava diante do palácio do governo do estado da Geórgia. Até 2001 a bandeira da Confederação, dos estados do Sul, que queriam se separar da União por não aceitar o abolição da escravatura, era a bandeira da Geórgia. A tentativa de separação causou a Guerra da Secessão (1861-65), a pior da história dos EUA.
Bree foi presa ao descer. O jogador de basquete Dwayne Wade e o cineasta Michael Moore pagaram a fiança. O gesto de desobediência civil - um protesto contra o massacre de nove negros numa igreja em Charleston, na Carolina do Sul, dez dias antes - provocou uma discussão sobre a manutenção dos símbolos da Confederação. Em 9 de julho, a Assembleia Legislativa aprovou lei para remover definitivamente a bandeira
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