Em 1940, o ditador nazista Adolf Hitler faz sua única visita a Paris, tomada dias pelas forças da Alemanha, na Segunda Guerra Mundial. Ao sair, disse que tinha sido "o maior e mais belo momento da minha vida". Quando os aliados estavam prestes a libertar a capital da França, em agosto de 1944, Hitler mandou o comandante militar alemão incendiar a cidade, mas o general não fez isso, talvez por não ter mais poder. Na sua biografia, tentou levar a glória por poupar a Cidade Luz, uma das capitais do mundo.
Em 1956, o coronel Gamal Abdel Nasser é eleito presidente do Egito com 99,95%, votação típica de ditadores. Nasser foi um dos líderes da Revolução dos Coronéis, que derrubou o rei Faruk em 1952, e foi o líder do nacionalismo pan-árabe até a humilhante derrota para Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Quando Nasser fechou o Canal do Suez, Israel tomou como ameaça de uma guerra iminente e bombardeou as forças aéreas dos países árabes em solo. Com total superioridade aérea, obteve uma vitória rápida e decisiva.
Em 1972, o chefe da Casa Civil da Casa Branca, Harry Haldeman, aconselhou o presidente Richard Nixon a pressionar o diretor-geral do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, a ficar fora da investigação do Escândalo de Watergate. Haldeman estava dizendo a Nixon para obstruir a justiça, o que o levou à cadeia e à renúncia do presidente em agosto de 1974.
Em 1992, o chefão da máfia John Gotti, conhecido como Dom Teflon, é sentenciado à prisão perpétua por 14 acusações de conspiração para matar e extorsão. Minutos depois, centenas de aliados de Gotti tentaram invadir o tribunal, no bairro do Brooklyn, em Nova York, e incendiaram carros até serem rechaçados pela polícia.
Gotti virou chefão da família Gambino depois do assassinato de Paul Castellano, em 1985, organizado por seu aliado Sammy Gravano, o Touro. Em 1990, foi denunciado por conspiração para cometer o homicídio de Castellano e Gravano aceitou depor contra ele. Gotti morreu na cadeia de câncer na garganta.
Em 2016, por 52% a 48%, os britânicos decidem retirar o Reino Unido da União Europeia. A saída britânica (Brexit) foi consumada no início deste ano, depois de uma longa negociação de um acordo de divórcio e de um período de transição. O líder da campanha pela saída é o atual primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
Uma pesquisa recente indica que o eleitorado não mudou de ideia, mas os prejuízos à economia do país são evidentes. O comércio com o bloco europeu caiu tanto em exportações como importações. A questão da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte gerou uma crise com a UE e ameaça até as relações com os Estados Unidos. E a Escócia, onde 62% votaram para ficar no bloco europeu, quer realizar um novo plebiscito sobre a independência.
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