terça-feira, 15 de junho de 2021

Hoje na História do Mundo: 15 de Junho

    Em 1215, sob pressão da nobreza, o rei João Sem Terra, da Inglaterra, põe o selo real na Magna Carta, considerada a primeira Constituição da história. O documento exigia que o rei respeitasse os direitos e privilégios feudais, mantivesse a liberdade da Igreja e introduzia o direito de habeas corpus, obrigando o rei a apresentar os presos à Justiça.

João sem Terra era acusado de tentar usurpar o trono quando seu irmão, Ricardo I, o Coração de Leão, lutava na Terceira Cruzada, ascendeu ao trono em 1199, com a morte do irmão. Seu reino foi desastroso. Perdeu o Ducado da Normandia para o rei da França aumentou os impostos pagos pelos nobres e brigou com o papa Inocêncio III e vendeu igrejas para financiar suas aventuras militares. 

Depois da derrota na tentativa de reconquistar a Normandia, o arcebispo da Cantuária, Stephen Langton, conclamou os barões a exigir uma carta do rei para garantir as liberdades. João Sem Terra violou a Magna Carta, deflagrando a Primeira Guerra dos Barões (1215-17).

A Magna Carta tinha um preâmbulo e 63 artigos. Mais importante era o princípio de que o rei também é obrigado a respeitar. O artigo 39 estabelece que "nenhum homem livre será detido ou encarcerado ou despropriado ou banido ou exilado ou vitimado de qualquer maneira... exceto por um julgamento justo por seus pares com base nas leis do país".

    Em 1846, os Estados Unidos e o Reino Unido assinam o Tratado do Oregon estabelecendo a fronteira entre os EUA e o que hoje é o Canadá. Os EUA ficaram com o território onde hoje estão os estados do Oregon, Washington, Idaho e Montana. O Império Britânico manteve a ilha de Vancouver e o direito de navegação no Rio Colúmbia.

    Em 1877, Henry Ossian Flipper se tornou o primeiro cadete negro a se graduar na Academia Militar de West Point, em Nova York. Flipper nasceu escravo em Thomasville, no estado da Geórgia, m 1856. A academia foi criada pelo Congresso em 1802. 

O primeiro negro, James Webster Smith, foi admitido em 1870, depois da Guerra da Secessão (1861-65), quando os estados do Sul, contrários à abolição a escravatura quiseram se separar da União, mas não chegou a se formar.

    Em 1940, um dia depois da ocupação de Paris, a França se rende à Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. Um armistício foi assinado em 22 junho. Paris seria libertada em 25 de agosto de 1944, depois da Invasão da Normandia, em 6 de junho daquele ano.

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