O presidente Emmanuel Macron vai se encontrar na quarta-feira com seus principais assessores de segurança e defesa para discutir a estratégia de combate ao terrorismo muçulmano na região do Sahel, na África, ao sul do Deserto do Saara.
Durante reunião de cúpula com o Grupo dos Cinco (G5) do Sahel (Mauritânia, Burkina Fasso, Mali, Níger e Chade), Macron prometeu enviar mais 2,2 mil soldados franceses para se juntar a um contingente de 4,5 mil militares da França que estão hoje na região, do tamanho da Europa.
A intervenção militar francesa não tem sido suficiente para reduzir a ofensiva jihadista, que explora a miséria e os conflitos étnicos da região e se beneficia com o tráfico de armas para a guerra civil na Líbia, que vive em estado de anarquia desde a queda do ditador Muamar Kadafi, em 2011.
Como os Estados Unidos pretendem retirar as forças estacionadas na África para dar mais ênfase à concorrência estratégica da China e da Rússia do que ao combate ao terrorismo dos extremistas muçulmanos, a responsabilidade da França vai aumentar.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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