O presidente Donald Trump afirma que mandou matar o general Kassem Suleimani, comandante da Força Quods, a tropa de elite da Guarda Revolucionária do Irã para ações no exterior, para acabar com uma guerra e não para iniciar outra.
A lógica seria escalar para desescalar, amedrontando o Irã com o poderio militar dos Estados Unidos para evitar novos ataques, mas no momento o que se espera é a retaliação iraniana, como virá, onde e com que intensidade? É preciso observar todas as áreas Oriente Médio e na Ásia Central. Mas o risco é maior no Iraque, onde há 5 mil soldados americanos e várias milícias xiitas sustentadas pelo Irã.
O discurso do líder do Hesbolá, o Partido de Deus xiita libanês, xeique Hassan Nasrallah, foi especialmente agressivo. Sob o comando do general Suleimani, morto pelos Estados Unidos no dia 2 de janeiro, o Irã exportou sua revolução islâmica e criou uma rede de grupos armados que o apoiam.
O Hesbolá, do Líbano, é o mais poderoso. Foi decisivo para sustentar a ditadura de Bachar Assad na guerra civil da Síria, que completa dez anos em março, com um total de mortos estimado em pelo menos 380 mil pessoas. Meu comentário:
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