domingo, 26 de janeiro de 2020

Terroristas suicidas do Boko Haram atacam mesquita na Nigéria

Dois homens-bomba da milícia extremista muçulmana Boko Haram atacaram hoje uma mesquita em Gwoza, no estado de Borno, no Nordeste da Nigéria. Um menino de 12 anos morreu e várias pessoas saíram feridas.

Depois do atentado, o 192º Batalhão do Exército da Nigéria isolou a área ao redor da mesquita. O presidente Muhammadu Buhari e as Forças Armadas nigerianas estão sob pressão dos ataques frequentes do Boko Haram no Nordeste do país.

Recentemente, o grupo terrorista matou o estudante Ropvil Daciya Dalep, duas semanas depois de sequestrá-lo em 9 de janeiro. Dalep foi executado friamente com um tiro na cabeça disparado por um soldado menor de idade. O vídeo circula na rede mundial de computadores.

"Não vamos parar antes de vingar o sangue dos mortos", declarou o menino antes de matar. O nome Boko Haram significa "não à educação ocidental".

Desde 2009, quando o Boko Haram aderiu à luta armada para impor a lei islâmica, mais de 35 mil rebeldes, soldados das forças de segurança nigerianas e civis morreram, a grande maioria no Nordeste da Nigéria, mas também nos vizinhos Chade e Níger.

O pico da guerra civil foi em 2014 e 2015, quando os Exércitos da região se uniram para reconquistar as regiões ocupadas pelo Boko Haram. Em 2015, o grupo se dividiu com o surgimento da Província do Estado Islâmico na África Ocidental.

Com a perda da base territorial, o Boko Haram passou a apelar mais para o terrorismo suicida dos homens e mulheres-bomba.

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