terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Inteligência de Israel considera baixo risco de ataque do Irã pela morte do general

Os serviços secretos de Israel consideram baixa a probabilidade de um ataque do Irã como parte da retaliação pelo assassinato pelos Estados Unidos em 2 de janeiro, em Bagdá, do general Kassem Suleimani, que era comandante da Força Quods, tropa de elite da Guarda Revolucionária Iraniana, noticiou hoje a agência Reuters.

O primeiro-ministro interino, Benjamin Netanyahu orientou o ministério a deixar claro que os EUA agiram sozinhos ao matar Suleimani, sem envolvimento de Israel, apesar da inimizade histórica entre os dois países.

Israel tenta evitar uma escalada no confronto capaz de envolver o país. O governo israelense apoia a campanha de pressão máxima dos EUA contra o Irã, mas a ameaça de guerra levou a uma tentativa de se distanciar das ações mais recentes dos americanos.

Há alguns anos, Israel examina a possibilidade de atacar unilateralmente o Irã para neutralizar o programa nuclear iraniano, considerado hoje a maior ameaça à segurança do Estado judaico. Em campanha para as eleições parlamentares de 2 de março, Netanyahu se apresenta como o único líder capaz de garantir a segurança de Israel. Uma escalada no conflito com o Irã fragilizaria esta posição.

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