Com medo de uma retaliação do Irã, os Estados Unidos apelaram a todos os cidadãos americanos para que saiam do Iraque depois que um ataque de drones ordenados pelo presidente Donald Trump matou ontem perto do aeroporto de Bagdá o comandante da Força Quods, tropa de elite da Guarda Revolucionária do Irã para ações no exterior.
O Supremo Líder Espitirual da Revolução Islâmica, aiatolá Ali Khamenei, homem-forte da ditadura teocrática iraniana, prometeu vingança e o ministro do Exterior, Mohamed Javad Zarif, responsabilizou os EUA por "todas as consequências do seu aventureirismo ilegal" ao elevar as tensões entre os dois países a um "nível extremamente perigoso" numa "escalada tola".
Em Washington, o Departamento da Defesa declarou que o ataque foi lançado "para deter futuros planos de ataque iranianos" e que "os EUA realizarão todas as ações necessárias para proteger nosso povo e nossos interesses."
Se agora o Departamento de Estado está recomendando aos americanos que saiam do Iraque e especialmente que não se aproximem da embaixada, onde os serviços consulares estão suspensos, está claro que os cidadãos americanos viraram alvos para aliados do Irã no Oriente Médio.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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