quarta-feira, 26 de junho de 2019

Plano de paz de Trump para o Oriente Médio já nasce morto

A conferência Da Paz às Prosperidade foi aberta ontem no emirado árabe do Bahrein por Jared Kushner, genro e assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O plano de paz é considerado natimorto por ignorar a reivindicação de uma pátria para o povo palestino. Pode servir de desculpa para a anexação da Cisjordânia ocupada. É a receita para uma guerra sem fim.

Desde que chegou à Casa Branca, Trump se aliou incondicionalmente ao primeiro-ministro linha-dura de Israel, Benjamin Netanyahu, e tomou medidas que desqualificam os Estados Unidos como mediador no conflito árabe-israelense.

Trump transferiu a embaixada americana de Telavive para Jerusalém, que é considerada uma cidade parcialmente ocupada. O setor árabe (oriental) foi tomado por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e a Carta das Nações Unidas proíbe a guerra de conquista.

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