A companhia estatal de gás natural do Timor Leste, Timor Gap, vai assinar um acordo de US$ 16 bilhões com o Banco de Exportação e Importação da China (Exim Bank) para financiar a construção de uma fábrica de gás natural liquefeito, de um porto e de um gasoduto submarino para explorar o campo do Grande Sol Nascente, noticiou ontem o jornal The Australian.
A empresa negou, alegando que está negociando com outras instituições financeiras, inclusive da Austrália e dos Estados Unidos, e que a decisão final sobre o investimento poder não ser tomada até 2022.
Com sua política econômica externa agressiva, a China tenta se estabelecer no quintal da Austrália e da Indonésia, que são hoje os principais atores econômicos no Timor Leste. Este país era uma colônia portuguesa. Quando se tornou independente, em 1975, a Indonésia o ocupou.
O Timor Leste só virou um país independente em 1999. No ano passado, a Austrália e o Timor Leste finalmente chegaram a um acordo para demarcar sua fronteira marítima. Em abril, a Timor Gap assinou um contrato com a Corporação de Construção e Engenharia Civil da China para uma obra de US$ 943 milhões em Porto Beaco.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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