O governo britânico não vai conceder novas licenças de exportação de armas para a Arábia Saudita, o Egito, os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein e o Kuwait, noticiou hoje a televisão árabe especializada em notícias Al Jazira. A medida atende a uma determinação da Justiça do Reino Unido, que proibiu a venda de armas para países envolvidos na guerra civil do Iêmen.
O Reino Unido é o segundo maior fornecedor da armas à monarquia absolutista saudita e uma parte importante da cadeia europeia de produção de equipamentos de defesa comprados por países do Oriente Médio. A proibição só se aplica a novos contratos
Vários movimentos da sociedade civil se opõem à venda de armas à Arábia Saudita e aliados por causa da crise humanitária no Iêmen e do assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi em 2 de outubro do ano passado no consulado saudita em Istambul, na Turquia.
Na semana passada, um relatório das Nações Unidos acusou o príncipe-herdeiro saudita, Mohamed ben Salman, pela morte de Khashoggi. Em 20 de junho, o Senado dos Estados Unidos aprovou resolução proibindo a venda de armas à Arábia Saudita, mas o presidente Donald Trump deve vetar.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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