O diretor-presidente da Fiat, Sergio Marchionne, anuncia hoje os novos planos de expansão da empresa para enfrentar a concorrência no mundo globalizado.
Além da Chrysler, com quem está fazendo uma parceria nos Estados Unidos, a Fiat quer comprar as operações da General Motors na Europa, inclusive as marcas Opel, Saab e Vauxhall, revela o jornal inglês Financial Times nesta segunda-feira.
"Do ponto de vista industrial e de engenharia, é um casamento no paraíso", declarou Marchionne.
A nova empresa teria um faturamento anual de cerca de 80 bilhões de euros (US$ 106 bilhões), com vendas de 6 a 7 milhões de carros por ano. Isso deixaria a Fiat atrás apenas da Toyota em número de unidades vendidas no mundo inteiro, disputando o segundo lugar com a Volkswagen, à frente da GM, Ford, Honda, Peugeot-Citroën, Renault-Nissan e outros nomes de peso da indústria automobilística.
É também um sinal da consolidação do setor, pressionado duplamente pelo combate ao aquecimento global e a crise econômica mundial. A indústria automobilística vai sair da crise, menor, mais concentrada e, espera-se, mais preocupada com seu impacto ambiental.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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