Os Estados Unidos e a Coreia do Sul aumentaram o nível de alerta militar na Península Coreana hoje de manhã. Há quatro dias, a Coreia do Norte fez uma explosão atômica. Ontem, repudiou a trégua de 56 anos na Guerra da Coreia (1950-53).
Por causa da "séria ameaça", o Ministério da Defesa da Coreia do Sul anunciou o aumento do alerta para o nível mais alto desde que o regime comunista de Pionguiangue fez um primeiro teste nuclear, em 9 de outubro de 2009.
As Forças Armadas sul-coreanas tem 670 mil soldados e tem o apoio de um contingente de 28,5 mil militares dos EUA, que mantem tropas na Coreia do Sul desde a Guerra da Coreia.
Com mais de 1,1 milhão homens em armas, a Coreia do Norte tem um dos maiores exércitos do mundo. Mas o ministério sul-coreano para a reunificação do país não observa nenhuma movimentação extraordinária no Norte capaz de indicar uma preparação para a guerra.
Na fronteira com a China, maior aliada do regime stalinista norte-coreano, a situação também é tranquila. As fábricas e os agricultores trabalham normalmente, e os soldados não parecem alarmados.
A Rússia teria concordado em princípio com a imposições de novas sanções contra a ditadura de Kim Jong Il. Faltaria apenas o apoio chinês. A expectativa dos EUA e da Europa é que uma resolução condenando o teste nuclear da Coreia do Norte seja aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas na próxima semana.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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