No primeiro dia em que o México praticamente parou para tentar conter a epidemia de gripe suína, o total de mortes no país chegou a 179. Mas o ministro da Saúde, José Angel Córdova, considera promissora a queda no número de novos casos suspeitos de contaminação de gripe suína, de 212 doentes em 20 de abril para 46 casos ontem, mas acusa a Organização Mundial da Saúde de demorar a reagir.
A OMS já registra 365 casos no mundo inteiro. Depois do México, os Estados Unidos tem o maior número de casos. Subiu hoje para 141, em 19 estados.
Mais dois países, França e Dinamarca, e Hong Kong, um território autônomo da China comunicaram novos casos. Na Alemanha e na Escócia, foram registrado o segundo e o terceiro casos de contágio de pessoa para pessoa.
Com a virtual paralisação do país, os turistas abandonam em massa cidades como Cancún e, na fronteira com os EUA, o movimento caiu muito. Na capital, as prostitutas protestaram. Elas foram proibidas de ficar na rua depois das 23h.
As autoridades mexicanas acreditam ter identificado a primeira vítima fatal, uma mulher de 39 do estado de Oaxaca que apresentou em 4 de abril sintomas confundidos com os de uma pneumonia e só foi hospitalizada oito dias depois. Isso ajudaria a explicar por que só morreu gente no México.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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