O total de mortos pela gripe suína chegou hoje a 61 pessoas, sendo 56 no México, três nos Estados Unidos, uma no Canadá e uma na Costa Rica. No mundo inteiro, já há 2.774 casos confirmados, mais de 95% na América do Norte.
Ontem, a China comunicou o primeiro caso da doença fora de Hong Kong, que é um território autônomo. O doente é um homem de 30 anos de Chengdu, na província de Sichuã, que esteve nos EUA.
As autoridades chinesas estão rastreando as 150 pessoas que tiveram contato próximo com ele. O problema é que elas se espalharam por 21 províncias.
No México, milhões de crianças voltaram às aulas do ensino fundamental, suspensas desde 23 de abril para evitar o contágio da gripe suína. O ministro da Saúde, José Ángel Córdova, confirmou 56 mortes no país, cerca de 2,7% dos casos.
Em Genebra, na Suíça, o diretor geral adjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a advertir que "esta é uma nova epidemia, de uma nova gripe e de um novo vírus, de comportamento imprevisível". A doença pode estar sendo mais suave agora, mas pode se agravar.
Todo ano, no mundo inteiro, entre 250 e 500 mil pessoas morrem de gripes causadas por diferentes tipos de vírus.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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