No sétimo dia de uma ofensiva contra o Movimento de Resistência Islâmica, o Hamas, na Faixa de Gaza, a Força Aérea de Israel bombardeou uma mesquita no campo de refugiados de Jabalia e pelo menos 20 casas de líderes do grupo fundamentalista palestino.
Os dirigentes do Hamas foram avisados por telefone. Israel alegou que as casas e a mesquita eram depósitos de armas.
De madrugada, Israel permitiu a saída de 443 estrangeiros da Faixa de Gaza. É mais um sinal de que pode iniciar uma invasão terrestre do território, apesar dos apelos internacionais por uma trégua.
A Força Aérea de Israel fez hoje cerca de 50 missões de ataque. Em Khan Younis, três meninos que brincavam numa rua foram atingidos por um míssil e morreram, para a revolta do médico norueguês que tentou salvá-los.
Os caminhões das Nações Unidas voltaram a distribuir ajuda humanitária, mas a agência de apoio aos refugiados palestinos advertiu que falta comida em diversos pontos de Gaza.
Revoltados com a morte ontem do comandante Nizar Rayan, os líderes do Hamas ameaçaram atacar Israel de todas as maneiras, inclusive com terrorismo suicida.
Houve protestos na Cisjordânia, no Líbano, na Jordânia, no Egito, no Afeganistão, no Irã, no Reino Unido, na França e na Alemanha.
Em Jerusalém, a polícia só deixou homens de mais de 60 anos entrarem na Esplanada das Mesquitas, no setor árabe da cidade, para fazerem as orações da sexta-feira, a folga religiosa semanal dos muçulmanos. Os jovens árabes atacaram com pedras, e a polícia israelense respondeu com bombas de gás lacrimogênio.
Mais de 40 foguetes disparados da Faixa de Gaza atingiram Israel, mas não houve feridos
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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