O governo da Índia reduziu sua estimativa de crescimento para o ano fiscal de 2008, que termina em 31 de março de 2009, de 7,7% para 7,1%. A expectativa para 2009 é de expansão de 7% a 7,5%.
Ao comentar as previsões, o Conselho de Assessores Econômicos do primeiro-ministro Manmohan Singh atribuiu a queda no crescimento a "dolorosos ajustes às mudanças abruptas na economia internacional, à crise financeira global e à recessão mais profunda do que previsto nos países indústrias no segundo semestre de 2008".
Em outubro de 2008, a produção industrial da Índia diminuiu 0,4%. Foi a primeira queda em 15 anos. As exportações caíram 12% na comparação com outubro de 2007.
A Índia, terceira maior economia da Ásia, depois do Japão e da China, é um dos países que mais crescem hoje no mundo. Já é considerada uma potência mundial em software e serviços de informática. Em 2007, o produto interno bruto avançou 9%.
O conselho espera um primeiro semestre difícil este, com retomada do crescimento forte na segunda metade do ano por razões como "uma economia agrária que não está em crise, uma situação de pagamentos externos confortável, a resistência das empresas indianas e um consumo interno forte".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário